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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Cariocas começam briga pública pelo petróleo

Enquanto uma multidão de pessoas é esperada hoje para a manifestação "Veta, Dilma: contra a injustiça, em defesa do Rio", salas de aula das redes municipal e estadual ficaram vazias, no período da tarde, por conta da decretação de ponto facultativo, para que profissionais e estudantes pudessem participar do evento, noticia a agencia O Globo.
 
 A manifestação, que terá início com uma concentração na Candelária e seguirá pela Avenida Rio Branco até a Cinelândia, tem como objetivo pedir à presidente Dilma Rousseff que vete a proposta de mudança na partilha dos royalties. Para o coordendor-geral do Sindicato dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro (Sepe), Alex Trentini, a pausa traz prejuízos, já que o conteúdo terá que ser aplicado dentro do período letivo restante, sem que haja reposição de aula. E como o último bimestre é mais curto, isso ficará mais difícil. Além disso, na opinião dele, a causa não é algo que tenha forte apelo junto à categoria, por conta do quadro de abandono sofrido pela educação nos últimos anos.

- Não acredito que haverá uma participação efetiva dos professores e dos alunos, porque, se o Rio ganha bilhões com os royalties, pouco disso vai para a educação. Não sabemos onde é investido esse dinheiro, mas nas escolas notamos que não é. Caso contrário, não estaria esse caos.

Realidade local

Enquanto no Rio de Janeiro, governador, prefeito, autoridades e até artistas se mobilizam publicamente para defender a fortuna que recebem dos royalties do Petróleo, aqui no Nordeste quase não se fala sobre o tema. Um pitaco aqui, outro acolá de um prefeito e pronto. Sem pressão não vai. Que o gesto dos cariocas que já sabem como é bom desfrutar do dinheiro do "nosso" Petróleo possa despertar nossa região. Boca no trombone, afinal o Petróleo "é nosso", ou será só dos cariocas?

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