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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Na tapa vereadores decidem parcelamento da previdência


Pra quem pensa que a votação do parcelamento do débito da previdência privada de alguma  cidade por este Brasil afora foi tumultuada, saibam que não chegou nem perto do que foi registrado em Santa Catarina. Nem em Santa Cruz da Baixa Verde, aonde o prefeito Fanão (PR) foi parar na delegacia, quando tentava explicar na Câmara um bendito pedido de parcelamento da dita cuja previdência municipal foi tão acalorada como em Criciúma, lá sim, o tempo fechou. Confira a matéria abaixo:

Durante uma sessão da Câmara Municipal de Criciúma (SC), vereadores trocaram socos, pontapés e empurrões. A PM precisou intervir por volta das 18h30 deste sábado (29). O motivo da discussão foi à votação do Projeto de Lei 137, encaminhado pela Prefeitura Municipal. De acordo com o Projeto, a Prefeitura pediu o parcelamento de uma dívida de R$ 7 milhões ao Criciúma Prev, o Instituto de Seguridade Social dos Servidores Municipais de Criciúma. A primeira sessão extraordinária foi no dia 26 de dezembro, mas foi cancelada pelo presidente da Câmara, Antônio Manoel (PMDB), pois houve tumulto.

No dia seguinte, dia 27, uma nova sessão foi marcada e a Polícia Militar foi convocada para inibir uma possível manifestação entre os servidores, contrários a aprovação do parcelamento, e os vereadores, que precisavam votar o projeto. A sessão foi cancelada novamente e remarcada.

No último sábado (29), o presidente da Câmara estava ausente. Já o secretário, Vanderlei Zilli (PMDB), que deveria presidir em seu lugar, não foi convocado. Assim, o vereador mais votado, Edison do Nascimento (PSD), presidiu a sessão. A oposição questionou a presidência, alegando não haver uma legislação específica que apontasse que o vereador mais votado deve presidir a Câmara. Enquanto Edison do Nascimento lia o projeto, o vereador Douglas Matos (PCdoB) rasgou o documento. Por sua vez, Edison continuou a leitura de uma cópia, enquanto os vereadores João Fabris (PMDB), Izio Inácio Hulk (PSDB) e Douglas Mattos (PCdoB) trocavam socos, pontapés e empurrões.

De acordo com comandante da PM Márcio Cabral, os policiais foram chamados para inibir uma possível manifestação entre servidores e vereadores e não esperavam a discussão entre os membros da Câmara. "Foi algo totalmente inusitado. Felizmente não houve lesões, apenas tentativas de agressão e discussões, mas não esperávamos essa reação", afirmou Cabral. A votação foi encerrada com a aprovação do projeto. Porém, a oposição questiona a validade da sessão.







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