Principal responsável pela terra arrasada em que Toritama se transformou, o ex-prefeito Flávio Lima (PSD) não é visto na cidade desde o resultado adverso da eleição, na qual levou uma “surra” de 4,3 mil votos.
Empresário do ramo da sulanca, o pessedista, embora tenha uma mansão no centro e dois grandes loteamentos, preferiu o sumiço. “Certamente para não ser linchado em praça pública”, ironiza o pecuarista Anísio da Silva, revoltado com a situação de depredação da sua cidade provocada pela gestão anterior.
Em Toritama, um dos loteamentos localizados na pista que dá acesso ao centro está com seu acesso pavimentado. O que se diz, em tom de gozação na cidade, é que essa “foi a última obra” do prefeito, que é visto como um político perdulário, isolado, sem sensibilidade social, que confunde o público com o privado.
“Ele não fez uma só obra na cidade, a não ser asfaltar o seu loteamento”, provoca o servidor Antônio Ramos Lopes, referindo-se ao projeto privado do ex-prefeito.
Toritama é o retrato do caos e do abandono. O ex-prefeito deixou duas folhas de servidores e o 13º salário em atraso, sumiu com computadores, apagou a memória de micros do seu gabinete e da Secretaria de Finanças e permitiu que se provocasse um verdadeiro assalto aos bens públicos.
Na Secretaria de Ação Social, onde são executados também os programas de distribuição de renda do Governo Federal, como o Bolsa-Família, os arquivos que continham as memórias de tudo que foi feito nos últimos quatro anos também sumiram.
O prefeito Odom Ferreira (PSB) decretou estado de emergência administrativa no município e em seguida pegou a estrada rumo ao Recife para pedir socorro ao governador Eduardo Campos (PSB) e contratar uma empresa especializada em auditorias. O decreto emergencial fica vigorando por 180 dias.
Do Blog de Magno Martins
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Por favor, registrar E-mail