Médicos cubanos desembarcam em Brasília neste sábado. (Foto: Alexandro Martello/G1)
Os profissionais, contratados através de um acordo entre o Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), fazem parte do grupo de 206 cubanos que chegaram no Recife no início da tarde.
Os cinco médicos cubanos que concederam entrevista adotaram um discurso conciliador, disseram que estão no país para trabalhar junto com os profissionais brasileiros, para ajudar à população e avaliaram que o dinheiro não é o mais importante, ficando este em segundo plano.
A médica cubana Jaiceo Pereira, de 32 anos, afirmou que, apesar da idade, tem muita experiência em medicina: desde o quarto ano de formação já trabalha com as famílias de Cuba.
"Esperamos toda a ajuda e o apoio de vocês e esperamos que o povo brasileiro nos respeite como respeitamos toda a população. Somente queremos ajudar e apoiar, dar saúde a todas aquelas pessoas que não têm acesso aos serviços médicos", disse.
Grupo dá as boas-vindas a médicos cubanos em Brasília (Foto: Alexandro Martello/G1).
Já o médico Oscar Gonzales Martinez, especialista em saúde da família, afirmou que esse trabalho vai estreitar os laços de cooperação. "Queremos trabalhar com os colegas médicos brasileiros."
Sobre as críticas das entidades médicas brasileiras, Martinez afirmou que todas as novidades estão sujeitas a críticas. "Compreendemos isso. Para nós, isso não é importante. O importante é o trabalho junto com o povo brasileiro."
O médico Alexander Del Toro, que também desembarcou em Brasília, disse estar contente com a vinda para o Brasil. "Não viemos para competir, viemos para trabalhar juntos. Esperamos apoio de todo o povo brasileiro. Desse apoio, necessitamos. Viemos com o coração aberto para vocês, lembrem-se só disso."
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