Quem assistiu o Jornal Nacional, ontem à noite, deve ter percebido o tom de admiração do presidente americano, Joe Biden, enquanto Lula estava falando.
Além de demonstrar estar gostando do que ouvia com os olhos e a expressão corporal, o político dos Estados Unidos mais de uma vez balançou a cabeça, em sinal de concordância.
Enquanto assistia, lembrei do Barack Obama, o primeiro negro a chegar à presidência dos Estados Unidos.
Quando Lula foi presidente do Brasil, na primeira década deste século, também causou boa impressão a Obama que disse a frase célebre: "Este é o cara!".
Joe Biden, no encontro de ontem, parecia estar em concordância com seu antecessor, democrata, como ele.
Do ponto de vista político, a conversa do americano e do brasileiro foi importante por salientar a defesa da democracia.
No campo econômico, Biden acenou com a ajuda de 50 bilhões de dólares para o Fundo da Amazônia. E conseguir mais recursos com países da Europa.
O presidente americano conseguiu também empurrar Lula para uma posição mais próxima dos EUA a respeito do conflito bélico entre a Rússia e Ucrânia.
Lula, admirado mundo a fora, é desrespeitado frequentemente em seu próprio país, na maioria das vezes por puro preconceito de classe, está com 77 anos.
Joe Biden tem 80 anos.
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