A catástrofe que ocorreu no Japão, provocando vazamento de gás radioativo, acendeu uma luz vermelha no final do túnel da discussão sobre a instalação de usinas nucleares no Brasil, especialmente no Nordeste. Segundo estudo do Ministério da Ciência e Tecnologia, Itacuruba, no sertão pernambucano, tem o melhor solo, o terreno mais propício e já possui linhas de transmissão da Chesf, além de ter baixa densidade populacional.
Diante disso, quase a totalidade dos representantes do Estado no Congresso é favorável à ideia e por isso passou a ser conhecida como a “bancada da radiação”. Líder do PSB na Câmara, Ana Arraes ainda está em dúvida, mas acha que o projeto traz mais dividendos do que prejuízos. Liderado dela, Gonzaga Patriota assume posição mais corajosa.
Diz que é favorável e defende que tenha como sede as cidades de Cabrobó ou Belém do São Francisco. Mais radical ainda, Fernando Ferro (PT) avalia que depois do desastre japonês se instalou no Brasil um debate histérico, quase beirando a pânico, tudo, no seu entender, motivado por absoluta desinformação.
Há, entretanto, quem aja com mais cautela e ponderação, como é o caso do deputado Raul Henry (PMDB). Para ele, diante do exemplo do Japão, o Governo é obrigado a reavaliar e instalar uma comissão especial para aprofundar o debate. O sertão agradece, porque não quer virar uma Chernobil.
Com tanta riqueza natural que pode ser transformada em energia, como os ventos por exemplo, um babaca feito Fernando Ferro quer instalar uma usina nuclear em Pernambuco.
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