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sexta-feira, 18 de março de 2011

Mensalão do DEM: Arruda fala, envolve figurões e tumultua cena


O ex-governador do DF José Roberto Arruda, figura central do chamado mensalão do DEM, fez agora o que muita gente temia desde o ano passado, quando explodiu o  escândalo: resolveu falar o que sabe, envolvendo muita gente cuja presença na maroteira muito surpreende. Arruda jogou a bomba dinamitando o moticiário político e tirando o sono de figuras importantes até então críticas do escândalo da capital federal. O curioso de tudo é que a entrevista foi dada à revista Veja de setembro passado, e , segundo o jornalista Cláudio Humberto, engavetada, só saindo agora porque o seu autor vai assumir cargo em revista concorrente e a entrevista seria seu primeiro trabalho de impacto no novo órgão. O blog pinçou algumas declarações bombas de Arruda e que vão provocar um tsunami no noticiário políticos dos próximos dias. Vejam os principais petardos de Arruda:
Quais líderes do partido foram hipócritas no seu caso? -- A maioria. Os senadores Demóstenes Torres e José Agripino Maia, por exemplo, não hesitaram em me esculhambar. Via aquilo na TV e achava engraçado: até outro dia batiam à minha porta pedindo ajuda! Em 2008, o senador Agripino veio à minha casa pedir 150 mil reais para a campanha da sua candidata à prefeitura de Natal, Micarla de Sousa (PV). Eu ajudei, e até a Micarla veio aqui me agradecer depois de eleita. O senador Demóstenes me procurou certa vez, pedindo que eu contratasse no governo uma empresa de cobrança de contas atrasadas.
-- O deputado Ronaldo Caiado, outro que foi implacável comigo, levou-me um empresário do setor de transportes, que queria conseguir linhas em Brasília.
O senhor ajudou mais algum deputado? -- O próprio Rodrigo Maia, claro. Consegui recursos para a candidata à prefeita dele e do Cesar Maia no Rio, em 2008. Também obtive doações para a candidatura de ACM Neto à prefeitura de Salvador.
-- Ajudei dois dos políticos mais decentes que conheço. No final de 2009, fui convidado para um jantar na casa do senador Marco Maciel. Estávamos eu, o ex-ministro da Fazenda Gustavo Krause e o Kassab. Krause explicou que, para fazer a pré-campanha de Marco Maciel, era preciso 150 mil reais por mês. Eu e Kassab, portanto, nos comprometemos a conseguir, cada um, 75 mil reais por mês. Alguém duvida da honestidade do Marco Maciel? Claro que não. Mas ele precisa se eleger.
-- O senador Cristovam Buarque, do PDT, que eu conheço há décadas, um dos homens mais honestos do Brasil, saiu de sua campanha presidencial, em 2006, com dívidas enormes. Ele pediu e eu ajudei.
-- No caso do PSDB, a ajuda também foi nacional. Ajudei o PSDB sempre que o senador Sérgio Guerra, presidente do partido, me pediu. E também por meio de Eduardo Jorge, com quem tenho boas relações. Fazia de coração, com a melhor das intenções.


Escrito por Magno Martins

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