Para muitas pessoas a burocracia do sistema judiciário e da polícia tiveram um sabor amargo. É o caso de Marcos Mariano da Silva, que ficou 19 anos preso injustamente. Ele passou seis anos na cadeia, e depois foi libertado. Depois, policiais o encontraram e acharam que ele estava infringindo as regras da liberdade condicional. Foi, então, reconduzido ao presídio.
Ainda na prisão, foi atingido no olho e ficou cego durante uma rebelião. Estilhaços de uma bomba de gás lacrimogênio atirados pela polícia atingiram os olhos de Marcos. Pouco tempo depois, ele perdeu a visão de um dos olhos. A cegueira do outro veio em seguida. Não recebeu qualquer tipo de assitência ou tratamento. "Quando ele finalmente teve a liberdade, saiu e ficou sem os dez filhos, que tinham se mudado com a mãe", diz o advogado de Marcos, Afonso Bragança.
Hoje, Marcos, que se casou novamente, voltou a ter contato com os filhos. Ele segue esperando pela indenização à qual o Estado de Pernambuco foi condenado a pagar.
Chegou até mesmo no regime de segurança máxima. Foi tratado como um marginal, sem direito à defesa. Não teve nem acusação . Marcos simplesmente não havia sido julgado.
Ainda na prisão, foi atingido no olho e ficou cego durante uma rebelião. Estilhaços de uma bomba de gás lacrimogênio atirados pela polícia atingiram os olhos de Marcos. Pouco tempo depois, ele perdeu a visão de um dos olhos. A cegueira do outro veio em seguida. Não recebeu qualquer tipo de assitência ou tratamento. "Quando ele finalmente teve a liberdade, saiu e ficou sem os dez filhos, que tinham se mudado com a mãe", diz o advogado de Marcos, Afonso Bragança.
Hoje, Marcos, que se casou novamente, voltou a ter contato com os filhos. Ele segue esperando pela indenização à qual o Estado de Pernambuco foi condenado a pagar.
Chegou até mesmo no regime de segurança máxima. Foi tratado como um marginal, sem direito à defesa. Não teve nem acusação . Marcos simplesmente não havia sido julgado.
Marcos Mariano e família (Foto: Alexandre Severo/JC Imagem)
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