Josias de Souza 06/05/2013
Em 2010, Ciro Gomes tentou tudo para ser candidato à Presidência. Mas tudo não quis nada com ele. Agora, dá o troco em Eduardo Campos tratando-o como um aspirante à pompa que tropeça nas circunstâncias. Afirma que, para virar presidenciável, o governador pernambucano tem de responder um par de indagações: ‘Por quê?’ e ‘para quê?’.
O “mais grave de tudo”, diz Ciro, é que o PSB participa do governo. “É bem verdade que acocorado embaixo da mesa desse banquete fisiológicoe clientelista da coalizão que PT e PMDB mantêm. O PSB não tem a menor influência no governo, mas o fato é que nós estamos lá participando.”
Como se vê, é profunda a mágoa que Ciro traz enterrada dentro de si. Prefere que seu partido permaneça “embaixo da mesa” da administração de Dilma Rousseff a ver Eduardo Campos vestido de candidato.
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