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sábado, 1 de junho de 2013

COLUNA: Olhar Crítico


Será que ainda dá tempo? 

Após passar a campanha de 2012 cuidando apenas de sua própria candidatura a prefeito da cidade de Santa Cruz do Capibaribe, o Dep. José Augusto Maia, esta semana definiu que subira no palanque de Roberto Asfora nas eleições suplementares de Brejo de Madre de Deus. Talvez agora o Deputado tenha percebido o tamanho do erro que cometeu ao se abster de apoiar qualquer grupo político nas eleições passadas, sob o argumento que precisava preservar o CONIAPE, consórcio que poucos meses depois ele simplesmente convidado a parar de dar opinião. 

Ao que nos parece Zé até agora percebeu que ao ser eleito deputado ele deixou de ser uma liderança local passando a ter um nome regional, e com isso ganhou novas atribuições e entre estas novas obrigações de liderança regional, esta de ter que dá suporte a grupos políticos em diversos municípios, nos que ele obteve votos e principalmente naqueles onde não foi tão bem votado assim. A este ato, dá-se o nome de ampliar bases eleitorais. Porem, não é o que vem fazendo o Zé, onde centra todas suas energias na política local de Santa Cruz, na verdade, é como se a prefeitura tivesse deixado Zé, mas Zé nunca deixou a prefeitura.

Não se posicionar, não ter subido em palanques nas eleições de 2012 poderá trazer enormes prejuízos eleitorais para o deputado. Zé se esqueceu de uma regra básica da política, que é: político tem que ter lado. Ao pensar neste artigo lembrei-me dos tempos de FAFICA, onde fiz o curso de História, e um dos primeiros livros que estudamos foi “O PRÍNCIPE” de Maquiavel, manual básico para qualquer um que pense em um dia entrar na política, neste livro lá no capitulo XXI O que convém a um príncipe para ser estimado, diz Maquiavel: “Um príncipe é estimado, ainda, quando verdadeiro amigo e vero inimigo, isto é, quando sem qualquer consideração se revela em favor de um, contra outro.” mais para frente no mesmo parágrafo segue Maquiavel “... o vencedor não quer amigos suspeitos ou que não o ajudem nas adversidades; quem perde não te recebe por não teres querido correr a sua sorte de armas em punho.” Em suma, em 1532, Maquiavel já dizia que político tem que ter lado. 

O que ninguém imaginava era que com sua subida no palanque de Asfora, outra liderança regional, o Deputado Diogo Morais, trocaria o seu apoio. Em 2012 com toda força, gás e garra Diogo esteve com Asfora, agora ao que tudo indica Diogo mudará de palanque, e chega talvez com mais garra e com uma sede maior ainda no palanque de Hilário. 

Se Roberto Asfora fez a escolha correta só saberemos daqui a 37 dias. Quanto à Zé, se não subir em palanques nem ampliar suas bases, será um empecilho a sua reeleição,isto só ano que vem. O fato concreto é que é impossível agradar a todos como Zé tentou fazer, e tenta enveredar por este caminho acaba obtendo resultado inverso e desagradando gregos e troianos. 

Por fim peço profundas desculpas se por acaso feri e/ou magoei alguém, não era essa minha intenção. Um abraço a todos.

Léo Lima
fotógrafo

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sendo as opiniões expressadas, de total responsabilidade dos colunistas.

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