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domingo, 14 de julho de 2013

Coluna Lígua afiada

Chefe vs chefe

Montado num jegue, em triunfal entrada em Jerusalém, segundo registra o ritual do catolicismo em episódio conhecido como “Domingo de Ramos, é difícil crer que uma semana após, o alvo dessas manifestações estaria no Calvário, literalmente pregado numa cruz, depois de comer o pão que o diabo amassou.

Falo de Jesus Cristo, para muitos o Salvador, aquele que teria sido enviado pelo próprio Deus com a missão de resgatar-nos da imundície do pecado original. Com tal compromisso,era previsível que a coisa descambasse para aquelas baixarias, onde rolaram grana, beijos, traições, negações e até pungentes pedidos para que o cálice do sofrimento fosse afastado. 

Mutantes mutantes,  nosso meigo prefeito passa por essa provação. Há bem pouco, mais precisamente na eleição do ano passado, vivia seu “Domingo de Ramos”, lua de mel refletida nos índices de aprovação popular e também nas urnas, lambendo uma vitória com mais de 10% de vantagem. Quase unanimidade, achava-se com direitos infinitos. Na obscuridade da planície, aos pobres mortais "de la de baixo", só chegou a quadra de esporte com verdadeiras montanhas construídas dentro delas.

Com isso, o nosso prefeitão,  notabilizar-se-ia pelo semblante carrancudo, riso de aeromoça, não obstante horas e horas de embonecamento, ao ponto de fazer pequenas cirurgias em seu maxilar, para ficar, e ficou, mais bonito.

O esbanjamento era (ou é) a regra. Como se reprisasse o “último baile da Ilha Fiscal” – marco da queda de D. Pedro II.

Abro parêntesis para dizer que “o último baile da Ilha Fiscal” também é revivido pela cara de pau da presidente da Câmara ao tentar justificar o pior São João do mundo em um de seus discurso em uma das reuniões da câmara de vereadores. Como ia dizendo, a péssima administração (mal gerenciada pelos companheiros, é bom que se diga) começou a pipocar. Os “coronéis da sulanca” ao perceberem que quem manda é o "chefe", e não eles, parece, estão percebendo que seus gritos e suas falsas riquezas não são suficientes para garantir o "chefe" como candidato ao "chefe" do executivo de Taquaritinga do Norte

O inferno zodiacal lazinsesco – ou o Monte das Oliveiras – seguindo a analogia do texto, teria seu início numa desconfiança de que o atual "chefe" recém empossado mais uma vez, vai deixar o "chefe" de lado. Indignada com o "absurdo", alguns eleitores, quero dizer,  torcedores começaram a falar mal do atual "chefe", ao ponto de tramarem uma vaia, que foi logo acabada pelo "chefe", que quer ser "chefe". 

Mas as manifestações contra o atual "chefe", a mando dos coronéis da sulanca não pararam,  e continuam nas ruas de "la de baixo", falando que os problemas da administração é do  atual "chefe" travestido pelos seus "aliados", que são aliados de primeira do "chefe" que quer ser "chefe", de incompetência oficial la de cima. 

Até os aduladores, os famosos babões de um salário mínimo, fazem plantão e estão batendo em retirada do "chefe" para apoiar o "chefe" que quer ser "chefe" . Delineia-se melancólica a solidão institucional do "chefe". Por puro medo não vai peitar o coronéis.  Por fim, sairá de fininho, escorraçado, da reunião com o "grupo" que lhe fez "chefe", e agora querem tirá-lo de todo jeito da "chefia". 

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