Após sete anos que está em vigor no Brasil, a Lei Maria da Penha e suas aplicações ainda são debatidas por todo o país. No intuito de discutir os avanços e desafios da lei em Santa Cruz do Capibaribe, a Coordenadoria da Mulher do município realizou nesta terça-feira (03), na Câmara de Vereadores uma audiência pública que foi pautada pela temática.
A audiência reuniu representantes dos poderes executivo, legislativo, judiciário, da polícia e da sociedade organizada para refletir sobre os desafios da rede de enfrentamento a violência contra a mulher em Santa Cruz e fez parte de mais um dia de atuação da “Campanha 16 Dias de Ativismo Pelo Fim da Violência Contra a Mulher”, ação conjunta promovida pela Coordenadoria da Mulher santa-cruzense e a Secretaria da Mulher de Caruaru.
De acordo com a coordenadora da Mulher, Clarissa Carvalho, após as discussões verificou-se que um dos principais desafios no combate à violência de gênero no município é a inexistência de uma articulação da rede de enfrentamento, a qual foi tomada como uma necessidade primordial para esse embate.
“A audiência de hoje surtiu o efeito desejado, pois colocamos a violência contra a mulher em evidência e tivemos vários agentes se comprometendo no enfrentamento a essa questão”, frisou Clarissa Carvalho.
“Esse debate faz parte de um programa estadual que discute a Lei Maria da Penha dentro das Câmaras Municipais, espaço que geralmente não é freqüentado por mulheres. A Coordenadoria da Mulher em conjunto com o legislativo conseguiram articular diversos atores importantes no município para discutir a questão e levar mais informações para a população”, ressaltou a Coordenadora Regional da Secretaria da Mulher do Agreste Setentrional, Thaisa Soares.
Iniciada no último dia 25 de novembro, a “Campanha de 16 dias de Ativismo Pelo Fim da Violência Contra a Mulher” se estenderá até o dia 10 de dezembro.
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