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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

JORNALISTA DO SBT ASSUME QUE É DA DIREITA

Uma jornalista do SBT tem conseguido notoriedade. É Rachel Sheherazade, âncora do telejornal da emissora de Sílvio Santos, que tem emitido opiniões consideradas ofensivas aos ativistas, protetores e defensores das causas em defesa dos animais e na última terça elogiou os chamados “justiceiros” que agrediram e acorrentaram um menor de 15 anos num poste. O rapaz era acusado de roubo.

As posições politicamente incorretas de Rachel desencadearam uma campanha contra ela pelas Redes Sociais. Até este domingo cerca de 60 mil já assinaram um texto pela punição da jornalista e sua retratação em rede nacional. O manifesto chega a pedir a sua saída do SBT.

Entrevistada no site NaTelinha, Sheherazade confessou ser uma pessoa conservadora, à direita, defensora do Estado de Direito, da família, da liberdade religiosa, da propriedade privada, da manutenção da ordem, de uma justiça independente e do direito à vida.

A jornalista ainda classificou o fato como uma "legítima defesa coletiva de uma sociedade sem Estado" e incentivou que os defensores dos direitos humanos fizessem um "favor" ao Brasil e adotassem um bandido.

“Se tenho atitudes reativas é porque reajo contra a corrupção, a violência, a impunidade, a falência do ensino, o desrespeito às nossas instituições e tudo o que põe em risco nossas maiores e mais importantes conquistas sociais”, disparou a apresentadora, na entrevista.

CRÍTICAS AO PSOL - Rachel também bateu sem pena nos partidos de esquerda, principalmente no Partido Socialismo e Liberdade. Na opinião da jornalista o PSOL vem ganhando as manchetes dos jornais por seus escândalos de desvio de dinheiro público e fraudes. “É uma legenda insignificante, inexpressiva, que agora, às vésperas da eleição, quer ganhar as manchetes, se fazer presente de alguma forma. Procurava uma vítima para chamar de sua e uma algoz a quem pudesse acusar, desviando, assim, a atenção dos eleitores de seus escândalos políticos recentes”, cutucou.

Na sua avaliação e o PT e o PSOL defendem o controle da mídia, que a seu ver é nada mais é do que a volta da censura aos meios de comunicação.

“O partido acusa-me de incitação à violência quando simplesmente faço uso de um direito constitucionalmente garantido - a liberdade de expressão. Portanto, é um partido antidemocrático, que não tolera a imprensa livre. Seu presidente usou o plenário da Câmara para me fazer acusações levianas, na esperança de ganhar dividendos eleitorais”, frisou.

A jornalista bateu também  no sindicato dos jornalistas do Rio de Janeiro. “Em vez de defender seus profissionais e a liberdade de imprensa, está jogando o jogo dos maus políticos, promovendo a volta da mordaça. O sindicato acaba maculando sua própria credibilidade, como entidade representativa dos direitos dos jornalistas. Só tenho a lamentar...

No final da entrevista  no site ela questionou:  “Que tipo de apoio o PSOL, o PT, o Sindicato dos Jornalistas do RJ e as ONGs de Direitos Humanos fizeram até agora pelo infrator preso ao poste? Alguma dessas entidades lhe socorreu? Estendeu-lhe a mão? Ou ele só foi usado como discurso panfletário e nada mais?”

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