A Finlândia é um pequeno país da Europa, que num passado distante pertenceu a Suécia. Sua população é de pouco mais de 5 milhões de habitantes, muito menos do que o número de moradores da cidade de São Paulo.
Pequeno,
estrategicamente localizado no primeiro mundo, rodeado de nações ricas, a
Finlândia é um dos melhores países do mundo para se viver. Há
quatro anos se destaca na imprensa internacional por um título invejável: é
considerado o país com melhor educação do mundo.
É
difícil fazer comparações entre a Finlândia e o Brasil, que tem dimensões
continentais, mas algumas informações publicadas no Portal G1 (reproduzidas no Blog de Marcos Cardoso) sobre o Sistema
Educacional do país europeu merecem ser estudadas.
Os
finlandeses não têm métodos revolucionários na sala de aula, dispensam provas
nacionais de avaliação, tipo o Enem e apostam tudo na autonomia e valorização
do professor.
A
educação no país é gratuita, as crianças só entram na escola a partir dos sete
anos e não há horário integral. Aliás a jornada é curta: de apenas quatro horas
na maioria dos casos e os alunos quase não fazem lição de casa.
O
Governo não vive inspecionando o ensino e tanto o material usado nas escolas
quanto o currículo são livres. De uma unidade para outra os conteúdos
trabalhados podem variar muito.
E
quanto ganha um professor na Finlândia? Em média três mil euros por mês, o que
corresponde a R$ 8 mil reais.
O
profissional de ensino tem um ambiente de trabalho interessante e ganha bem,
por isso muitos nesse "paraíso nórdico" querem ser professor.
Na
verdade o que se faz na Finlândia pode dar certo em qualquer país, inclusive no
Brasil. Professores qualificados e bem remunerados têm tudo para render muito
mais em qualquer lugar.
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