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domingo, 26 de maio de 2013

A LIÇÃO DA FINLÂNDIA NA EDUCAÇÃO

A Finlândia é um pequeno país da Europa, que num passado distante pertenceu a Suécia. Sua população é de pouco mais de 5 milhões de habitantes, muito menos do que o número de moradores da cidade de São Paulo.


Pequeno, estrategicamente localizado no primeiro mundo, rodeado de nações ricas, a Finlândia é um dos melhores países do mundo para se viver. Há quatro anos se destaca na imprensa internacional por um título invejável: é considerado o país com melhor educação do mundo.

É difícil fazer comparações entre a Finlândia e o Brasil, que tem dimensões continentais, mas algumas informações publicadas no Portal G1 (reproduzidas no Blog de Marcos Cardoso) sobre o Sistema Educacional do país europeu merecem ser estudadas.

Os finlandeses não têm métodos revolucionários na sala de aula, dispensam provas nacionais de avaliação, tipo o Enem e apostam tudo na autonomia e valorização do professor.

A educação no país é gratuita, as crianças só entram na escola a partir dos sete anos e não há horário integral. Aliás a jornada é curta: de apenas quatro horas na maioria dos casos e os alunos quase não fazem lição de casa.

O Governo não vive inspecionando o ensino e tanto o material usado nas escolas quanto o currículo são livres. De uma unidade para outra os conteúdos trabalhados podem variar muito.

E quanto ganha um professor na Finlândia? Em média três mil euros por mês, o que corresponde a R$ 8 mil reais.

O profissional de ensino tem um ambiente de trabalho interessante e ganha bem, por isso muitos nesse "paraíso nórdico" querem ser professor.

Na verdade o que se faz na Finlândia pode dar certo em qualquer país, inclusive no Brasil. Professores qualificados e bem remunerados têm tudo para render muito mais em qualquer lugar.

Somos pentacampeões mundiais do futebol, investimos tudo em estádios e nos futuros craques. Os finlandeses são tetracampeões mundiais em educação, preferem cuidar dos professores e do futuro dos seus filhos que estão nas escolas. Essa é a grande diferença, independente do tamanho de cada país.

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