“O brasileiro sempre foi lutador por natureza e a nossa vida é uma batalha constante”. Agora mais uma vez, o Brasil se manifesta, chamando a atenção para uma nova luta, a da qualidade de vida para todos os brasileiros. A nação está indo às ruas, acendendo um grande alerta para uma reflexão sobre a educação, saúde, habitação, segurança, mobilidade, empregabilidade, combate à corrupção e à impunidade que precisam contemplar esse gigante que cresce aos olhos do mundo com a força dos grandes. O nosso povo quer ver o Brasil maior e melhor. Aliás, o governador Eduardo Campos levantou esse debate a nível nacional há algum tempo. Lembrem que ele vem dizendo desde o ano passado, “O Brasil precisa vencer 2013 para ganhar em 2014”.
O que estou vendo e ouvindo nas ruas de todo o país é o rebatimento do discurso do governador Eduardo Campos. Ele, como todos nós, imagina um Brasil melhor e maior, como país e como nação. Reconheço que muito tem sido feito, obras e políticas públicas que hoje levam o estado brasileiro a cidadãos que há pouco mais de 10 anos não tinham nenhum acesso. Estas são bem vindas, eu apoio, o povo aprova e quer mais. Porém, ainda há muito o que se fazer e só vai dar certo se ouvirmos o povo. O povo é sábio, é justo, e sabe o que quer.
Alguns querem atirar pedras nos políticos achando que com isso resolverão as dificuldades. Acho isso injusto, afinal numa democracia como a nossa (que temos o dever de preservar mesmo sob pressão popular), eles são escolhidos pelo povo e o povo é quem deve ser o patrão nessa relação, pois é ele quem paga a conta. É como na vida privada, onde o patrão é quem manda.
Se o patrão que é quem paga a conta não está satisfeito com o desempenho do trabalhador, ele troca por outro e a vida continua. Penso que assim também deve ser na vida pública. Quando o povo (patrão) não está satisfeito com o desempenho do político, troca por outro democraticamente e pacificamente, refazendo a construção política desejada.
Toda manifestação do pensamento é assegurada pela Constituição Federal. Para isso, é preciso que ocorra dentro da lei. Em nenhuma circunstância aceito a depredação do patrimônio público ou privado. Respeito os movimentos pacíficos, organizados ou não, dentro da legalidade e que não carreguem a mancha negativa da baderna e da violência. Esses são dias históricos que poderão resultar em mudanças significativas para a sociedade brasileira. “Somos um país de maioria cristã e peço a Deus que nos ajude nesse momento, iluminando a todos para que a paz seja constante”.
Ricardo Costa é advogado, empresário e deputado estadual de Pernambuco pelo Partido Trabalhista Cristão - PTC
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