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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Eike Batista, agora, é um reles milionário

O empresário não é mais bilionário, os dados são do ranking da agência de notícias Bloomberg, que diz que a fortuna do empresário encolheu para um quarto de bilhão, um merreca, para quem pretendia ser o homem mais rico do mundo.
Foto: AE

Eike Batista, está no inferno astral, economico, polírtico e social


O empresário Eike Batista, controlador do grupo EBX, deixou de ser bilionário, segundo cálculos da agência de notícias Bloomberg. Na sexta-feira, sua fortuna estava avaliada em apenas US$ 216,95 milhões. O cálculo considera bens pessoais e valor das participações do empresário nas empresas do grupo, descontadas as dívidas.

É um tombo e tanto para quem tinha, em março de 2012, US$ 34,5 bilhões.

Eike chegou a declarar que ultrapassaria o mexicano Carlos Slim, "pela direita ou pela esquerda", e se tornaria o homem mais rico do mundo.

As empresas do grupo EBX enfrentam uma crise de confiança que derreteu o valor de suas ações na Bolsa.

Segundo a agência, Eike deve ao menos US$ 2 bilhões na pessoa física e US$ 1,5 bilhão ao Mubadala, fundo de desenvolvimento de Abu Dhabi.

O empresário pagou, recentemente, US$ 500 milhões ao Mubadala e renegociou os US$ 1,5 bilhão restantes em sete anos.

A derrocada de Eike começou quando a produção de petróleo da OGX decepcionou. A empresa foi obrigada a reconhecer que todas as suas previsões estavam equivocadas e a desistir de explorar vários de seus campos.

A petroleira era a mola propulsora de várias das companhias X, como o estaleiro OSX. A queda da OGX acabou arrastando todo o império.

Eike fechou uma parceria com o banco BTG Pactual, de André Esteves, para tentar reestruturar o grupo. Mas o processo acabou se transformando numa liquidação de ativos.

O empresário colocou à venda praticamente todos os negócios para honrar suas dívidas. Uma fatia da termelétrica MPX já foi vendida para a alemã E.ON.

A expectativa é que Eike se desfaça em breve de uma participação na mineradora MMX e também do que restou de suas ações da MPX.

A OGX está em busca de um sócio que ajude a reestruturar sua dívida. A petroleira tem US$ 3,6 bilhões em bônus no exterior e com a queda de produção, essa dívida se tornou impagável.

O BTG também está em busca de um sócio para o porto do Açu, operado pela LLX, mas até agora não obteve sucesso. Já o estaleiro OSX deve ser fechado.

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