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sábado, 6 de julho de 2013

“Ela dizer que a estabilidade (financeira) foi concedida sem direito, ela está enganada”, afirma Socorro Maia a Jéssyca Cavalcanti




Socorro Maia Rebate acusações feitas pela vereadora Jéssyca e também parte para a ofensiva. Fotos: Thonny Hill.

Em entrevista concedida no programa “Tribuna do Polo”, comandado pelo radialista Adielson Galvão, a ex-secretária de educação Socorro Maia falou sobre as acusações recebidas acerca de sua estabilidade financeira que garante remuneração extra sobre os vencimentos.

Segundo a vereadora Jessyca Cavalcanti (PTC), Socorro Maia não teria direitos de receber tal benefício, já que informações extraoficiais davam conta que a mesma não seria funcionária efetiva do poder municipal.

Entenda o teor das denúncias clicando AQUI.

Já Socorro Maia rebateu as denúncias, afirmando que é sim funcionária efetiva do município desde 03 de agosto de 1968 e que sua estabilidade financeira foi conseguida graças de seu trabalho acima de cinco anos  (mínimo exigido para a estabilidade financeira quando a lei estava vigente) à frente da Secretaria de Educação e não pelo tempo de professora.


Recibo de pagamento do ano de 2010. Data de admissão no comprovante de Socorro Maia consta o ano de 1968.


Adielson Galvão confere um dos vários comprovantes mostrados por Socorro Maia, todos com a data de admissão de 1968.

Confira o que falou Socorro Maia:

Estabilidade foi conseguida por tempo como secretária e não como professora, como afirmou a vereadora ao MP

“Ela (Jessyca) dizer que a estabilidade foi concedida sem direito, ela está completamente enganada. A estabilidade financeira era direito dos funcionários na época, era uma estabilidade que era dada a partir de cinco anos de trabalho ininterrupto. Eu tinha cinco e tinha dois anteriormente, quer dizer: eu tinha mais do que o necessário, tinha sete na função de secretária”, afirmou Socorro, já que esse benefício era restrito a cargos comissionados e que outras pessoas também tem o benefício no município.


Lapsos temporais das folhas de pagamento do município, denunciados pela vereadora

“Eu tenho até na minha carteira de trabalho o contrato que foi feito em 1980. Eu era professora efetiva do Estado e fui contratada para poder ficar no Francelino sem ônus para a prefeitura” e completou: “Ai eu deixo de aparecer nas folhas de pagamento do município, passo a receber do Estado”, pontuou.

Já de 1996 a 2002, a ex-secretária enfatizou: “Fiquei no governo Aragãozinho (1993 a 1995), me afastei, continuei sem receber do município e tirei, no final quando perdemos a eleição na época (para Ernando Silvestre), licença sem vencimentos até, exatamente, quando José Augusto foi eleito e, em seguida, ele me chamou para ser secretária novamente”. Foi nesse período em que Socorro Maia surgiu no quadro de pagamentos do município, sendo exonerada a cada fim de gestão e nomeada no início de outro mandato.


Carteira de trabalho da ex-secretária de educação. A esquerda, o ano em que ela foi contratada pelo Estado, não constando mais nos registros de pagamento da prefeitura. A direita, ano em que Socorro voltou a ensinar na rede privada do município (clique na imagem para ampliar).

Denúncias de que Jéssyca assumiu vaga de professora de ensino médio sem a capacitação necessária

“Na hora que ela faz o concurso para uma coisa que ela não tem habilitação, ela tirou a vaga de alguém que tinha o curso de pedagogia ou curso normal (superior) e essa pessoa deixou de ter o seu emprego garantido, deixou de assumir um cargo que tinha direito pra que alguém que não tinha habilitação pra tanto, assumir”, indagou.

Acionamento da Justiça

No final da entrevista, Socorro Maia afirmou que está sem receber seu benefício há dois meses e que irá tomar providências judiciais para receber aquilo que ela diz ter direito da prefeitura municipal.


Trecho do documento sobre a estabilidade financeira (clique na imagem para ampliar).
Do Blog do Ney Lima

Um comentário:

  1. Sério mesmo, mas, Socorro Maia parece demais com BEIÇOLA DA GRANDE FAMÍLIA, putzzzz. rsrsrsrsrsrs

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