O partido que mais cresceu este ano, em relação a 2008, foi o
PSB. Quem ganhou nas maiores cidades e vai governar um maior número de pessoas
é o PT. O velho PMDB continua com o maior número de prefeitos do país, embora a maioria das cidades governadas sejam sem muita expressão. O PSDB
manteve mais ou menos a mesma posição e continua dividindo com os petistas o
poder nos grandes centros, embora tenha perdido o troféu mais cobiçado da
campanha, a prefeitura de São Paulo
Nada menos que 11
partidos diferentes vão administrar as
capitais a partir de agora. Estão presentes nas grandes cidades o PSB,
PT, PSDB, PP, PSD, PDT, PTB, PTC, PMDB, DEM e até o PSOL elegeu o
seu primeiro governante em um
grande centro urbano. Antônio Carlos Magalhães Neto deu sobrevida ao DEM
em
Salvador, enquanto o representante do Partido Socialismo e Liberdade,
Clécio Luís, venceu em Macapá, capital do Amapá.
A partir de 2013 o PMDB comandará 1.027 municípios. Em seguida
vem o PSDB, que mesmo caindo um pouco, com relação a quatro anos, estará à
frente da gestão em 698 cidades. O PT é o terceiro no ranking, somando 634
vitórias, 14% a mais em relação a 2008. O PSD é o quarto nesta lista, tem agora
500 prefeituras, seguido de perto pelo PP, com 467 e o PSB, 441 prefeitos, um
crescimento significativo de 43%, quando se compara 2012 com as eleições de
quatro anos atrás.
CAMPANHA CARA - A vitória de Fernando Haddad em São Paulo não
foi só obra de Lula, Dilma e um rosto novo. Foi a campanha mais cara do país e
a estimativa é que foram gastos R$ 90 milhões para derrotar o
Serra.
O maior doador dessa campanha
milionária foi o próprio partido, com uma contribuição de R$ 7,7 milhões. Já o
maior doador privado foi a OAS Empreendimentos, de quem Haddad declarou ter
recebido R$ 1 milhão.
Do total gasto na campanha, Haddad
informou que a maior parte do dinheiro foi destinado à produção de seu programa
eleitoral no rádio e na TV: R$ 3 milhões foram reservados para esse fim.
VITORIOSOS – Lula, Dilma e Eduardo
Campos são os políticos que saíram com mais força das urnas, após o 1º e 2º
turnos das eleições. Serra, com a segunda derrota seguida em dois anos, com 70
anos de idade, praticamente deu adeus aos seus planos de um dia chegar à presidência
da República.
A oposição saiu fragilizada e até ACM
Neto (DEM) e Artur Neto (PSDB), que venceram em Salvador e Manaus, assim que
foi decretada a vitória se apressaram na defesa de um bom relacionamento com o
Governo Federal.
Enfim, quem venceu nisso tudo foi a
democracia. O povo escolheu livremente quem considera melhor para governar os
seus destinos e vamos torcer para que os mais de 5 mil prefeitos eleitos em
2012 correspondam aos anseios da população.
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