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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Programa de inclusão digital custou mais de R$ 1 milhão aos cofres públicos e população não tem acesso

No dia 30 de novembro de 2011 o prefeito Toinho do Pará determinou a abertura de procedimento licitatório para contratação de empresa para a instalação do sistema de distribuição de conteúdo digital e sistema de comunicação e inclusão digital atendendo a solicitação da secretária de educação Socorro Maia.

De acordo com o projeto uma dos serviços prestados pela empresa contratada pelo procedimento licitatório seria a disponibilização de serviço gratuito para a população com acesso livre a internet. Esse sistema seria disponibilizado para a população em torno das unidades escolares e deveria haver um cadastramento de senhas de acesso, o sistema funcionaria nos horários em que não houvesse aulas.

Também faz parte do projeto um sistema de segurança cm instalação de câmeras nas entradas das escolas, integrado aos órgãos de segurança pública do município e a distribuição de conteúdo escolar com disponibilização de portal com painel de seleção de conteúdo.

De acordo com os projetos as escolas contempladas foram as seguintes:

Escola Prof. Maria Lucina Gonçalves (Oscarzão)
Escola Prof. Lucinalva Santos Aragão (Palestina)
Escola Prof. Orlandina Arruda Aragão (Dona Dom)
Escola Virgilina Pereira (São Jorge)
Escola Lindalva Aragão de Lira (Santo Augustinho)
Creche Julia Oliveira da Silva (Santo Augustinho)
Escola Senador Ronaldo Aragão (Dona Lica)
Escola Prof. Donatila da Costa Lima (COHAB)
Escola Evangélica (Bela Vista)
Creche Emerson Marques (Bela Vista)
Escola João Maia Neto (Nova Morada)
Escola Prof. Sevy Barros (Santa Teresa)
Escola Prof. Antônio Gomes (Rio Verde)
Escola Ivone Gonçalves (Centro)
Secretaria de educação (Centro)

Pela prestação de serviço do sistema de distribuição de conteúdo digital e sistema de comunicação e inclusão digital o governo municipal pagou, de acordo com informações do vereador Junior Gomes (PSB) a bagatela de R$ 1.220.289,46 a empresa Zero Um Informática Engenharia e Representações LTDA, sediada no bairro do Derby, no Recife.

De acordo com o contrato entre a prefeitura e a Zero Um Informática os pagamentos pelos serviços deveriam ser realizados após a comprovação da conclusão de cada etapa da obra, só que de acordo com informações do vereador Junior Gomes foram pagas duas parcelas pelo serviço, uma em dezembro de 2011 e outro em fevereiro deste ano.

O vereador Junior Gomes levou o caso a Inspetoria do Tribunal de Contas, sediada em Bezerros, e vai cobrar explicações da prefeitura sobre o caso, já o vice-prefeito eleito Dimas Dantas acredita que a empresa responsável pelos serviços também deve ser ouvida para esclarecer o que realmente foi ofertado a população de Santa Cruz em relação à inclusão digital.
 
Fonte: Diário da Sulanca

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