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domingo, 18 de novembro de 2012

MÍDIAS DIGITAIS TOMAM ESPAÇO DOS JORNAIS E RÁDIOS

O jornal impresso, que já foi o veículo mais importante na formação de profissionais de imprensa e exerceu durante todo o século XX papel decisivo no Brasil e no mundo, a cada dia perde terreno,  com o crescimento da internet. Os jornais resistiram ao rádio e a TV, porém estão perdendo a guerra para o computador.

“Os tempos são de mudanças. Quem quer comprar um jornal que não traz o resultado da eleição norte-americana, ocorrida na véspera? Quem, entre os usuários da internet, quer abrir mão de enviar artigos por e-mail, compartilhar notícias em redes sociais, comentar ou discutir um texto com o seu autor on-line, consultar arquivos na hora? Os jovens é que não são”, escreveu dias atrás a jornalista Marion Strecker, na Folha de São Paulo, num artigo em que previa a “morte dos jornais”.

Em todos os países jornais impressos têm deixado de circular. Alguns, como o Jornal do Brasil, do Rio de Janeiro, que durante anos foi o mais importante daquele Estado, continuam a existir, mas somente na versão online.

Outro exemplo da decadência dos impressos: O Jornal do Commercio, de Recife, cancelou a venda de assinaturas e comercialização em bancas em Campina Grande, João Pessoa, Natal, Salvador, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Quem mora nessas cidades, a partir de agora, têm de acessar as notícias de Pernambuco pela internet.

O Correio Sete Colinas de Garanhuns foi quinzenal durante 10 anos. Havia o projeto de torná-lo semanal. Vieram os sites e blogs e o jornal passou a ser mensal. Possivelmente chegará o dia em que será totalmente substituído pelas mídias digitais.
 
Com relação as rádios, as mídias digitais não vão conseguir extinguir, mas hoje pela rapidez da informação,  as mídias da internet tem mais audiência que rádios, as próprias rádios só dão notícias veiculadas na internet.

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