O jornal impresso, que já foi o veículo mais importante na
formação de profissionais de imprensa e exerceu durante todo o século XX papel
decisivo no Brasil e no mundo, a cada dia perde terreno, com o crescimento da
internet. Os jornais resistiram ao rádio e a TV, porém estão perdendo a guerra
para o computador.
“Os tempos são de mudanças. Quem quer comprar um jornal que não
traz o resultado da eleição norte-americana, ocorrida na véspera? Quem, entre
os usuários da internet, quer abrir mão de enviar artigos por e-mail,
compartilhar notícias em redes sociais, comentar ou discutir um texto com o seu
autor on-line, consultar arquivos na hora? Os jovens é que não são”, escreveu
dias atrás a jornalista Marion Strecker, na Folha de São Paulo, num artigo em
que previa a “morte dos jornais”.
Em todos os países jornais impressos têm deixado de circular. Alguns,
como o Jornal do Brasil, do Rio de Janeiro, que durante anos foi o mais
importante daquele Estado, continuam a existir, mas somente na versão online.
Outro exemplo da decadência dos impressos: O Jornal do
Commercio, de Recife, cancelou a venda de assinaturas e comercialização em
bancas em Campina Grande, João Pessoa, Natal, Salvador, Brasília, Rio de
Janeiro e São Paulo. Quem mora nessas cidades, a partir de agora, têm de
acessar as notícias de Pernambuco pela internet.
O Correio Sete Colinas de Garanhuns foi quinzenal durante 10
anos. Havia o projeto de torná-lo semanal. Vieram os sites e blogs e o jornal
passou a ser mensal. Possivelmente chegará o dia em que será totalmente
substituído pelas mídias digitais.
Com relação as rádios, as mídias digitais não vão conseguir extinguir, mas hoje pela rapidez da informação, as mídias da internet tem mais audiência que rádios, as próprias rádios só dão notícias veiculadas na internet.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Por favor, registrar E-mail