André de Paula ressalta que o partido não deve alinhar pasta
a apoio na eleição de 2014(Foto: Allan Torres/Folha de Pernambuco)
A possibilidade de o PSD ingressar no Governo Dilma (PT), através do comando de um ministério, não deve amarrar a legenda ao projeto de sucessão da petista, em 2014. Pelo menos é isso que espera o presidente regional da sigla, André de Paula.
Como os pessedistas são extremamente ligados ao governador Eduardo Campos (PSB), provável presidenciável, o dirigente entende que o PSD não deve simplesmente se deixar seduzir por uma pasta na Esplanada, como forma de garantir alinhamento à reeleição da petista.
“Não deve! Eu torço para que isso não ocorra”, afirmou André de Paula, em entrevista à Rádio Folha FM 96,7, porém, sem cravar que esse movimento possa realmente se concretizar. O PSD está cotado para, em janeiro, assumir o futuro Ministério das Micro e Pequenas Empresas, que deverá ser criado por Dilma, no início do próximo ano.
Para André de Paula, o seu partido tem uma enorme gratidão ao governador, que foi vital para o surgimento do PSD. E, no caso do socialista se lançar candidato a presidente, os pessedistas estariam mais próximos do seu aliado de primeira hora.
No entanto, o presidente regional defende que Eduardo Campos e Dilma Rousseff marchem juntos na eleição de 2014. André de Paula afirma que esse é, no momento, o caminho mais palpável para ambos.
Fonte: Blog da Folha / Gilberto Prazeres
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