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sábado, 24 de novembro de 2012

Rivaldo Soares sobre julgamento do PMDB: “Parecia um tribunal da Inquisição”


Em sua participação no programa Conteúdo desta sexta-feira (23), na Caruaru FM, Rivaldo Soares garantiu que vai entrar com recurso junto à Comissão de Ética da Executiva Nacional do PMDB, disparou contra Tony Gel (DEM) e Augusto Coutinho (DEM), disse ter sido perseguido pelos diretórios estadual e municipal do PMDB, criticou Jarbas Vasconcelos e ainda se referiu indiretamente ao vereador eleito pelo partido em Caruaru, Evandro Silva, como “puxa-saco”.

Ele disse ter recebido com tranquilidade a decisão da Comissão de Ética da direção estadual, que decidiu de forma unânime pela saída dele, mas defendeu que isso foi resultado de uma articulação que estaria sendo montada desde 2009 para isolá-lo politicamente. “Eu já esperava porque venho vivendo dentro do PMDB uma perseguição que não se justifica. Eu venho sendo perseguido a pedido do deputado Tony Gel, devido à aliança entre Miriam Lacerda e Jarbas Vasconcelos. Jarbas, Raul Henry e Dorany Sampaio me chamaram para a legenda e depois me tomaram a legenda, para que não fosse candidato. Essa foi a maneira que acharam para que eu não disputasse em 2008″, disparou. E ainda, ele disse que foi prejudicado nas eleições 2010 com a candidatura de Augusto Coutinho para deputado federal, que seria um “forasteiro, que não trouxe verbas para a cidade”. 

Quanto a Evandro Silva ele foi indireto: “Um puxa-saco de Tony Gel entrou com uma representação contra mim, que estava parada, ele aliás, foi eleito vereador pelo PMDB em Caruaru.
Sobre o julgamento, ele alega que sua defesa não foi analisada adequadamente. “Eles apressaram o processo, segundo o estatuto do partido, após a defesa escrita, há a defesa oral em uma audiência, na qual é possível apresentar provas e testemunhas. Foi o que eu fiz ontem, mas eles já estavam com o relatório pronto”, argumentou Rivaldo, que ainda explicou que teria havido falha na interpretação do relatório da comissão. 

“Me senti como se estivesse num tribunal da Inquisição. Não foi um julgamento técnico e, sim, político. Para dar um exemplo, um dos meus argumentos para sair candidato a prefeito é que a Executiva Nacional determina que haja candidatos próprios em cidades com mais de 200 mil habitantes. A comissão entendeu que isso valia para cidades apenas com segundo turno. Vamos a Brasília lutar contra esse absurdo”, completou. Rivaldo não revela intenção de procurar outra legenda e ainda aposta em mudanças na estrutura do PMDB no estado, já que acredita no nome de Júlio Lóssio para presidência do partido em Pernambuco.

Fonte: Blog de Mário Flávio

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