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sábado, 15 de junho de 2013

SÃO PAULO VIRA PRAÇA DE GUERRA


No quarto dia de protestos contra o aumento nas passagens de ônibus, São Paulo virou uma praça de guerra. Os conflitos entre a polícia e os manifestantes foram mostrados ontem à noite nos principais telejornais do país. A Globo News transmitiu ao vivo durante horas tudo que aconteceu na Rua Augusta, Avenida Paulista e outras via importantes da capital paulista.

No final da noite 235 pessoas haviam sido presas e 7 jornalistas tinham sido agredidos pela PM. A ação exagerada chocou até a Anistia Internacional, que protestou contra o trabalho dos policiais.

Jornais, sites, emissoras de rádio e televisão da América Latina e da Europa deram largo espaço às manifestações ocorridas no Brasil, lembrando que no país está para começar a Copa das Confederações.

O prefeito Fernando Haddad, que no início dos protestos criticou os atos de vandalismo, condenou a “violência policial”. O secretário de segurança do Governo Alckmin (PSDB), Fernando Grella, disse que a Corregedoria da instituição irá atuar para coibir os abusos.

Os protestos são contra o aumento das passagens dos ônibus urbanos, de R$ 3,00 para R$ 3,20. O Ministério Público propôs um congelamento nos preços das tarifas durante 45 dias. Durante esse tempo haveria negociações entre os estudantes, o prefeito Fernando Haddad e o governador Geraldo Alckmin para que se chegue ao fim do impasse.

Tanto o petista quanto o tucano disseram que não há possibilidade de se reduzir o preço da passagem, como vem sendo reivindicado. O prefeito chegou a lembrar que o aumento é inferior à inflação do período.

Pela leitura que se faz da imprensa do Sudeste, há radicais de esquerda e direita infiltrados no movimento.

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