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Nesta quarta-feira (24), o Rádio Debate, veiculado pela Polo FM, exibiu o quadro “Eleições”, com a participação do Dr. Nanau, lembrando a campanha de 2004, quando foi candidato à prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, pelo grupo boca-preta. Músicas, entrevistas, guias eleitorais e curiosidades da época foram veiculadas e debatidas no programa.
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Dr. Nanau falou sobre os bastidores da eleição, desde a mudança de partido para o PSDB até a escolha do candidato a majoritária, com uma decisão feita com pesquisas internas entre ele e o empresário José Rivaldo Mestre (Zé Cueca).
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“Estou na política para fazer algo de bem para o município, mas sempre estou na pedreira”, ressaltou Nanau sobre as dificuldades políticas por que tem passado, lembrando que na campanha o grupo não estava unido.
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A escolha do vice
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Uma grande dificuldade, segundo Nanau, foi a escolha de um candidato à vice-prefeito para sua chapa. Foram cotados Ernando Silvestre e Zé Minhoca, que desistiram da vaga, ocupada depois por Dida de Nan. O então candidato lembrou que, apesar das dificuldades, foi “uma campanha bonita e demos trabalho à Zé Augusto”, ressaltou.
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Nanau falou ainda sobre a campanha de José Augusto Maia, prefeito da cidade e adversário em 2004, que teve total apoio de Armando Monteiro Neto, então deputado federal e que proporcionou emendas para obras de grande porte na cidade.
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“Era tanta pedra que chegou de uma vez para calçamento que a cidade parecia uma pedreira”, rememorou.
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Outra desvantagem, segundo Nanau, foi o pedido do padre para que não acontece comícios durante as festividades de padroeiro, no mês de setembro, fato que o prejudicou segundo ele, já que José Augusto Maia era prefeito e subia no palco principal todos os dias da festa religiosa.
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A superstição da orelha
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Nanau contou que, assim que a chapa foi confirmada, foram tirar as fotos da campanha e a sua mãe disse que tivesse cuidado com as fotos, porque o candidato que não tem as duas orelhas na imagem perde a eleição.
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A contragosto de Nanau, o episódio inusitado marcou toda a eleição e rendeu uma música na campanha adversária em tom de deboche, composta por Zito Ribeiro, mas que não deixou triste o político.
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“Escolhi as fotos, levei para a gráfica de Tão (Figueiroa) e pedi para não colocar a foto sem orelha. Quando o material chegou, duas semanas depois, várias caixas, vimos que estava só com uma orelha”, destacou Nanau (risos), completando que a solução encontrada pela gráfica foi fazer uma colagem da orelha que faltava em todos os banners da campanha. .
Nesta eleição ainda eram permitidos shows de artistas e bandas, além de confecção de camisas, sempre fornecidos gratuitamente para a população.
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Se você não ouviu a edição do programa, clique no link e ouça agora mesmo: >>>RadioDebate-24-07-2013
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