Acompanhei a visita do papa Francisco ao Brasil pela TV Globo. Apesar do ufanismo da emissora, da mania de transformar tudo em espetáculo, a cobertura teve muitos pontos positivos e foi possível saber um pouco mais sobre “Sua Santidade”. O novo líder da Igreja Católica tem carisma, uma simpatia contagiante e demonstra uma simplicidade necessária aos verdadeiros cristãos. Lembra mais João Paulo I, aquele que morreu com apenas um mês de pontificado, do que os outros que vieram depois.
O fato de ser o primeiro papa da América Latina, o discurso, o despojamento, as atitudes, contribuem com o fortalecimento da Igreja e quem sabe podem ajudar o mundo a se libertar mais do ódio, das desigualdades, da injustiças, da falta de amor.
Alguns querem criticar o papa e sua igreja por condenarem o aborto, não aceitarem o casamento entre pessoas do mesmo sexo e por insistirem no celibato. Ora, mesmo os que pensam diferente deviam entender que os católicos e os cristãos em geral não podem pensar de outra maneira, pois suas ideias seguem os preceitos bíblicos. Um sacerdote não pode ver o mundo com os olhos de um leigo, um médico ou um cientista. Neste caso ele corre o risco de negar ou renegar a própria fé.
Francisco é uma boa novidade neste mundo conturbado de tanta intolerância. A Igreja, com seus erros, seus pecados e seus muitos acertos é necessária e ainda tem muito a dar a humanidade.
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