A polêmica em torno da reprovação do título de cidadania santa-cruzense ao desembargador Jovaldo Nunes, presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, ganhou mais um capítulo nesta sexta-feira (17). O deputado federal José Augusto Maia (PTB) resolveu se pronunciar sobre o assunto e tratou de se eximir de culpa pela decisão tomada pela bancada Taboquinha na Câmara de vereadores.
Em nota enviada a imprensa o deputado deixou claro que não foi consultado em momento algum sobre a rejeição da honraria ao desembargador. Zé disse também que foi contra a decisão dos seus aliados. “Nada tive a ver com a votação contrária à concessão do título de cidadão ao desembargador Dr. Jovaldo Nunes. Só tomei conhecimento do fato no dia seguinte, portanto não interferi, e se tivesse feito isto, seria pela aprovação”, disse o deputado.
Ao contrário do que pensa Ernesto Maia (PTB), que não viu motivos para a homenagem, Zé elencou as qualidades do desembargador, que para ele justificariam a concessão do título de cidadão. “O desembargador é merecedor da grande honraria, pois trata-se de um magistrado que, com o seu empenho na presidência do Tribunal de Justiça, trouxe grandes melhoria para os serviços Judiciários de Santa Cruz, tais como: a Criação de novas Varas, nomeação de mais Juízes Titulares, a criação da Central de Conciliação e a conclusão de um dos melhores prédios do judiciário de Pernambuco, já pronto para inauguração em sua gestão”.
Este episódio serve apenas para ilustrar o processo de confusão de ideias e decisões que prevalece hoje no grupo oposicionista. No fim das contas, Zé Augusto não foi consultado para uma decisão considerada importante e se por acaso tivesse sido ouvido, não concordaria com os seus aliados. Ou seja, são novos tempos mesmo no grupo Taboquinha.
Da Redação do Blog Direto ao Ponto
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Por favor, registrar E-mail