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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

JUSTIÇA ARGENTINA DÁ UM SUSTO NA GLOBO

A campanha contra os monopólios 
nas ruas da Argentina

A Corte Suprema da Justiça Argentina considerou constitucional a Lei de Meio Audiovisuais, aprovada em 2009 no Congresso e que vinha rolando até os dias atuais, com muita polêmica.

A notícia do que aconteceu no país vizinho recebeu minutos preciosos no Jornal Nacional e os apresentadores William Bonner e Patrícia Poeta pareciam assustados ou pelo menos tentavam assustar a população brasileira. Procuraram passar a ideia de que a mudança na Argentina fere a liberdade de expressão.
Não é bem assim. A Globo teme que aconteça um dia no Brasil o que está acontecendo por lá, nas terras da presidente Cristina Kirchner.
A Lei de Meio Audiovisuais inibe a concentração do poder de mídia nas mãos de determinados grupos. No caso da Argentina o grande prejudicado é o Clarín, que controla a maior parte das rádios do país, alcança perto de 40% da audiência na TV aberta e controla nada menos de 58,61% da TV fechada.
Com a Lei o Grupo Clarín perderá emissoras de rádio e TV, jornais impressos e espaços na internet.
Independente do que acontece na Argentina, no Brasil já está se fazendo uma campanha no Facebook contra a excessiva concentração de poder da Globo. Segundo os internautas a empresa da família Marinho responde por 16,2% da mídia impressa, 54% da TV aberta e 44% da TV paga.
A Globo, naturalmente, não quer que mexam nestes números. Se pudesse tinha ainda mais poder na mídia e os brasileiros nas mãos.
Reforma agrária, com distribuição de terras dos que têm muito para os que não têm nada sempre foi assunto tabu, em algumas épocas tido como papo de comunista.
Agora, com a mídia, é mais ou menos a mesma coisa. Democratizar parece um sacrilégio e concentração no entender dos barões da imprensa é encarada como direito divino.
A Argentina assusta a Globo, embora ninguém no Governo Federal ou no Congresso esteja ainda defendendo uma “Lei de Meios” por aqui.
Mas quem sabe se os brasileiros no Facebook não estão incomodando os Marinho?
Quem não tem nada está preocupado apenas em garantir a alimentação todo dia. Quem tem muita terra, ou dinheiro, muitas casas ou muitos jornais, rádios ou canais de televisão não tá nem aí pra comida. Tem medo é que um dia resolvam acabar com a concentração, proibindo os monopólios, que são muito bons para os proprietários e nem tanto para a sociedade.
“Pra longe de mim Argentina”, deve ser hoje o pensamento nos corredores globais.

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